A reunião do CODEMA extraordinária, tratou da liberação de novos prédios no centro de Viçosa, mais propriamente nas margens do rio São Bartolomeu. Desta vez é o grupo "A Mundial". Após a análise, vimos que estão à 15 metros de afastamento. Pela Lei teriam que estar à 30m. Mas a mesma Lei permite que se construa a 15 m desde que se tenha a anuência do órgão ambiental do município (no caso o IEF), e que se faça uma medida compensatória. Vejo que a cidade cresceu e continuará a crescer, pois trata-se de uma cidade universitária e depende da construção civil. Vejo isto como um bem para o município, gera empregos e tributos. O grande problema (e isto foi muito discutido) é os impactos causados. Foram citados dois deles: o ambiental e o urbano. Dos dois, para mim, o maior problema é o impacto urbano, pois a Av. P.H. Rolfs já está um caos no transito e aumentará aínda mais o volume de veículos com mais 230 moradores desses prédios, fora os funcionários. As ruas estão precárias, a Feijó Bhering é mão única e a vazão pela UFV seria também outro problemão. Além do mais o representante do SAAE apresentou outro problema: a falta de água na P. H. Rolfs em época de verão e com o aumento desse prédios, será preciso aumentar a vazão e a rede. Mas o bom é que tanto os órgãos públicos quanto os empreendedores estão cientes dessas questões e dispostos a arranjar uma saída benéfica para ambos e para o crescimento do município. Na foto apareço ao lado do Secretário Municipal de Obras Públicas, Aguinaldo Pacheco, ouvindo a fala do Secretário de Agricultura e Meio Ambiente, Luciano Piovezzan.
