Na última 2ª feira(21/01/08), estive na Audiência Pública, sobre o destino do Centro Educacional. Não quero olhar prá tráz e saber de quem é a culpa pelo seu não-funcionamento. Quero olhar daqui prá frente, até por que seria contra sua execução se estivesse, na época, na Câmara, porque lugar de criança é perto de casa, de seu habitat natural, de sua gente, seu povo, seu bairro, seu reduto social e familiar. Portanto, teriam que fazer escolas nos bairros e deixar as crianças lá. Trazê-las para o Centro é desperdício de investimento, é aumento de gastos públicos com transporte, segurança e outros. Qual pai coloca seu filho de 5, 6, 7 anos neste sistema de transporte da prefeitura, com ônibus sem condições de segurança, e expostos aos diverso perigos ? Se coloca é porque não tem outro jeito! Mas como disse, vamos pensar hoje. E hoje vimos que o Centro foi uma excelente oportunidade das escolas "Dana Nanete", "Maria José Santana" e a Creche que funcionam no Colégio de Viçosa, saírem da péssimas condições de trabalho que estão vivendo. Condições isalubres, com salas divididas por compensado, banheiros sem condições de uso, etc. A Audiência teve "torcida organizada", em prol dessas escolas. Apareceram pais, professores, alunos e cidadãos com poder de formação de opinião,(um até pediu para "vaiar" quem aparecesse com outra proposta) com seus discursos inflamados, em beneficios da ida das escolas para o Centro. Se os prefeitos anteriores e o atual tivessem investidos na reforma dessas escolas, a Audiência Pública teria outro cunho, talvez, aí sim, mais filosófico, de sua real necessidade. Mas as escolas enchergaram a oportunidade e foram lá abocanhar o espaço, como se dizendo: "É agora ou Nunca!" E conseguiram. Fiquei feliz, pois acho que se o Centro foi criado com recursos da educação, com a finalidade de servir a educação, nada mais justo funcionar como tal. Mas a outra corrente que defendia o local como centro de educação profissionalizante, também merece atenção. Viçosa tem hoje jovens desempregados e sem perspectivas por falta de qualificação profissional. Terminam o ensino médio e, se não passar no vestibular da UFV ou outra, termina sua carreira estudantil. Se no Centro, funicionar pelo menos um turno para esta finalidade, também será muito bom, pois vamos preencher uma lacuna, um buraco negro. Fui a favor das três escolas irem para o Centro e sou a favor de à noite funcionar como formador de profissionais para a mão-de-obra. Espero que acabe esta polêmica e o Centro passe a ser realidade. Na foto a Audiência Pública, com bôa participação da sociedade e eu, entre o Vereador Angelo Chequer e o comunicador Alex.
